terça-feira, 29 de junho de 2010

Parafraseando

Estou hoje vencida,
como se não soubesse a verdade
Estou hoje lúcida,
como quem olha o amanhã sem esperanças
Estou hoje exausta,
como se a morte tivesse me alcançado
...

Estou hoje perplexa,
como quem se esqueceu da epifania que teve pela manhã
Estou hoje dividida
entre os sonhos quebrantados de hoje
e a dura realidade de amanhã.
...

Hoje sinto que
Falhei em tudo.
mas tenho serenidade, pois
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
Como se o tudo, fosse um nada possível.


Leia um texto de verdade aqui.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Se puder veja!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Babel

Se um dia pudesse realizar um desses desejos que nos passam a cabeça desejaria restaurar o mundo antes da torre de babel. Não pela obra arquitetônica que essa era a coisa de menos importância nesse ocorrido, apenas queria restaurar o idioma único.

Não apenas no falar mas no entender, uma nova forma do verbo, sem brechas para o desentendimento das expressões entre falante e ouvinte, uma comunicação onde as intenções do enunciador fossem entendidas de antemão.

As ambiguidades, por mais que me sejam caras em algumas construções linguisticas, mais confundem que esclarecem, essas só apareceriam quando desejadas, os hermetismos, resguardemos pois, afinal o donos dos segredos que os guardem como quiserem. Uma vez que a incompreenção é uma forma de isolamento.

Apenas desejo uma língua onde as brincadeiras e deboches são entendidos como foram concebidos no coração do interlocutor, sem causar ressentimentos ou angustias pela falta de compreensão tanto nos que tentam ser ouvidos quanto nos que tentam ouvir.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Correria

A correria vem nos engolindo vivos
tentamos desesperadamente
desacelerar
mas aí, corremos ainda mais
para poder parar