quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

The Corporation

"Cento e cinquenta anos atrás, as corporações eram apenas instituições de pouco valor. Hoje elas exercem uma forte infulência no dia a dia de nossas vidas."


As corporações agem como indivíduos psicopatas, estão em toda parte, manipulam a mente das crianças e isso é apenas parte do que fazem...

Corporação (The Corporation)
Canadá, 2003 - 145 min
Direção: Jennifer Abbott e Mark Achbar
Gênero: Documentário

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A Marchinha Psicótica de Doctor Soup

Antes de nada eu gostaria de explicar
Segue agora um mosaico de imagens mil
Chamado "A Marchinha Psicótica de Doctor Soup"

A noiva do arlequim e o malabarista chegaram juntos com a fada e o inspetor nazista
Chacretes e coristas em teatro de revista
Bem-vindos a orgia niilista
Ai que gostoso, que delícia, muito mais paulista
Anunciados o homem-bala e a mulher canhão
A musa do pinóquio era bolchevista
A mais formosa melindrosa pega na suíça
Suíça pra ela era pegar rapaz

E pra provar minha querida, o meu amor tão radical
Eu escrevi essa marchinha para tocar no carnaval
O milênio passaria, e a marchinha seguiria sendo cult, underground...
Mas até 2020 seria revisitada e virar hit nacional...


O timbre do caetano é super bacana
Não pense que eu estou copiando, que eu sou banana
Peguei emprestado pras artes da semana
Abrindo as portas da percepção
Um tal de Aldous Huxley de cara ficou doidão
Tomando toda a solução.
Doidão é apelido para a paranóia
Toda jibóia, toda bóia, toda clarabóia
Querida, que tal baixar o televisor?
Deitado no divã com Woody Allen
Eu tive um sonho com aquele estranho, velho alien
Que era cabeça Bob Dylan, barba Ginsberg, Allen

E pra provar minha querida, o meu amor tão radical
Eu escrevi essa marchinha para tocar no carnaval
O milênio passaria, e a marchinha seguiria sendo cult, underground...
Mas até 2020 seria revisitada e virar hit nacional...

jupter maça - marchinha psicotica de dr stu


sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Entretenimento de quinta

Já achava esse "jornal", se é que podemos chamar assim, ruim. Na verdade acho que é um programa de entretenimento tão ruim quanto novela e BBB pois além de ser vazio fica promovendo a desgraça alheia.

Faz dois dias que não se fala em outra notícia, todos os pedidos de justiça feitos pelo exaltado apresentador do programa sobre as crianças atiradas pela janela e adolescentes mortas pelo namorado já foram esquecidos, impressiona como uma desgraça é substituída com muita facilidade.

Mas o diferencial é que eles já sabem quem é o assassino, uma vez que, já falaram com a vítima depois do crime.


segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Ás seis da tarde

A memória é algo muito estranho. Há algum tempo lembrei-me desse texto, é óbvio que não o sabia de cor, mas lembrei-me da temática que era pertinente a conversa e comentei com o André que se interessou pela poesia. Porém, não me lembrava onde tinha lido e nem quem era o autor. Estudando, encontrei o famigerado texto que estava numa prova que eu havia feito há alguns anos (Fuvest 05).


Às seis da tarde

Às seis da tarde
as mulheres choravam
no banheiro.
Não choravam por isso
ou por aquilo
choravam porque o pranto subia
garganta acima
mesmo se os filhos cresciam
com boa saúde
se havia comida no fogo
e se o marido lhes dava
do bom e do melhor
choravam porque no céu
além do basculante
o dia se punha
porque uma ânsia
uma dor
uma gastura
era só o que sobrava
dos seus sonhos.
Agora
às seis da tarde
as mulheres regressam do trabalho
o dia se põe
os filhos crescem
o fogo espera
e elas não podem
não querem
chorar na condução.

Marina Colasanti – Gargantas abertas


É interessante como uma coisa pode permanecer na memória por tanto tempo, mesmo que não tenha sido algo extraordinário. Uma cena, uma música, uma idéia(?) tudo isso pode ficar eternamente no subconsciente. Logo, tomem cuidado com as coisas que leêm(?) por aí, elas podem ficar morando na sua cabeça.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Monty Python's Flying Circus!


O grupo, formado pelos humoristas (da esquerda para a direita, primeiro os a frente) Eric idle, Michael Palin, Terry Jones, Graham Chapman, Jonh Cleese e Terry Gilliam (este último que aparece pouco e assina as animações), foi pioneiro em muitos temas e formatos. Estilo único de fazer humor que é novo, mesmo quarenta anos após a estréia e depois de incansáveis cópias.

Flying Circus, o programa de TV que revelou o sexteto, ficou no ar pela emissora BBC durante cinco anos (1969 a 1974). Formado por uma compilação de sketchs e animações o programa apresenta muita versatilidade, com piadas inteligentes e provocadoras que tratam desde política até sátiras à personagens históricas.

Muitos dos sketchs do grupo são de difícil "digestão", pois exigem do expectador muitos conhecimentos nas mais diversas áreas e bom raciocínio, isso faz com que o programa prolongue-se além dos créditos finais. Muitos deles ficaram imortalizados por serem extremamente inusitádos como "A piada mais engraçada do mundo", "SPAM", "Passeio ciclístico", "O papagaio Morto" e (na minha opinião) um dos melhores "A inquisição espanhola".

O dinamismo da trupi saiu da TV e começou a encher as telonas ainda na década de 1970. São responsáveis por três longas-metragens: "Em busca do cálice sagrado" de 1975, "A vida de Brian" em 1979 e "O sentido da vida" de 1983, além de um especial produzido nos EUA em 1982 "Ao vivo no Hollywood Bowl" (mas os filmes merecem comentários a parte, em outra oportunidade).

Embora tenham começado a separar-se no fim da terceira temporada de Flying Circus (a quarta temporada não conta com a presença de Cleese), continuaram com uma amizade próxima e reuniram-se para programas ao vivo e especiais do grupo, além dos filmes. A morte prematura de Graham Chapman em 1989 colocou fim definitivo aos Pythons.

Fiquei fã desde que assisti a "Em busca do cálice sagrado". Para quem não conhece ou só ouviu falar é uma excelente pedida para as férias, lembrem-se sempre: Nobody expects the spanish inquisition!

sábado, 3 de janeiro de 2009

2008/2009

2008 foi um ano um tanto quanto complicado e para mim ainda não acabou (conto aqui quando terminar).

Um ano de muita luta, novas visões de mundo, novas experiências e sobretudo muito estudo. Descobri muitas coisas interessantes, novos escritores, aprofundei conhecimentos sobre já consagrados artistas... Muitas coisas mudaram, muitas estão como sempre foram, me lembrei de como é preciso sempre ter mais paciência do que se pensou a princípio e apesar da trabalheira foi um ano bem aproveitado.

Queria agradecer a Deus por ter sobrevivido a 2008, agradecer a meus amigos e ao André pelo companheirismo e esperar por um 2009 não mais fácil mas mais leve.

Que o ano seja belo e leve! Como diria o Fellini, a vida é doce! (embora nem sempre pareça)