segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Devaneios sobre a pasta
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Que Mico!!
Birth of Cool
terça-feira, 10 de novembro de 2009
I Wish I Knew How It Would Feel To Be Free
It would feel to be free
I wish I could break
All the chains holding me
I wish I could say
All the things that I should say
Say 'em loud say 'em clear
For the whole round world to hear
I wish I could share
All the love that's in my heart
Remove all the bars
That keep us apart
I wish you could know
What it means to be me
Then you'd see and agree
That every man should be free
I wish I could give
All I'm longin' to give
I wish I could live
Like I'm longin' to live
I wish I could do
All the things that I can do
And though I'm’m way over due
I'd’d be starting a new
Well I wish I could be
Like a bird in the sky
How sweet it would be
If I found I could fly
Oh I'd’d soar to the sun
And look down at the sea
Than I'd sing cos I know - yea
Then I'd sing cos I know - yea
Then I'd sing cos I know
I'd’d know how it feels
Oh I’d know how it feels to be free
Yea Yea! Oh, I’d know how it feels
Yes I’d know
Oh, I’d know
How it feels
How it feels
To be free
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Aniversário
Ps: Espero que os apreciadores da coleção gostem do novo catálogo!
terça-feira, 29 de setembro de 2009
3º e 4º dia e conclusões
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Sobre o segundo dia
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Sobre o primeiro dia
Meu Deus do céu meu Deus do céu
Meu Deus do céu o que que tá acontecendo
É São Pedro que ficou pinel
Com raiva de São Paulo é primavera é primavera
Só que só fica chovendo
São Paulo está tal qual a Torre de Babel é inflação
É vendaval é só papel esperanças vão morrendo
É só quimera e mais quimera mas que merda é não e não
E fel e fel mas que escarcéu que a gente tá vivendo
Não tem mais galo cantando não tem mais nem de manhã
Não vejo o sol que mundaréu que frio que tá fazendo
Garoa neblina sereno formando um véu
Quem me dera ver o céu mas eu só fico querendo
É chuva fina encharcando meu chapéu e o solidéu
E o solidéu e o solidéu daquele padre correndo
É primavera só que escreveu não leu escureceu água desceu
Meu Deus do céu o que que tá acontecendo
Prólogo
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Uma noite qualquer...
Fomos ao bar jogar sinuca e comer uma pizza essa noite, como de costume coloco sobre o balcão as moedas com que pago minha parte da conta. A balconista simpática agradece pelo troco, algumas reclamam. Na saída avistamos uma colega de turma, com sua carta e carro importado novos em folha; ainda me espanto com isso, já deveria ter me acostumado.
Andamos pelo Campus que começa a apagar as luzes, nos sentamos na pracinha e conversamos sobre o carro da colega, grana, namorado, outros colegas, a faculdade, enfim sobre tristezas e alegrias da vida. Rimos, choramos e por um momento somos felizes em meio ao frio, já é uma da manhã.
Embora estude no centro, moro no bairro. Saio da faculdade e conforme me afasto do centro vejo uma cidade vazia de pessoas e carros, sinto o forte contraste entre o automóvel da colega e os estacionados nas ruas próximas a minha casa. Faço a transição entre a “cidade” universitária e a real todos os dias.
A cidade é de porte médio. Problemas de cidade grande, ares de cidade do interior; um lugar que hora me pertence hora me escapa. Acho que de tanto me deslocar entre extremos, algumas vezes, perco a referência de onde é meu lugar. Meu e de alguns outros amigos que estão, mas não fazem parte, da elite da elite da elite do país, com em certa feita nos disse uma professora. Realmente a elite está aqui, mas não intelectual como eu sonhará um dia.
Chego em casa quase uma e meia da manhã, pensei muito no caminho. Repassei mentalmente toda a noite: o bar, o rápido encontro com a colega de turma, a longa conversa, meus próprios pensamentos que ficaram pelo caminho entre o sublimado e o real, por incrível que pareça ainda me espanto com isso, já deveria ter me acostumado.
Embora esteja numa semana de insônia, estou cansada. Depois reescrevo isso.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Sobre teatro
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Like a Rolling Stone
sábado, 15 de agosto de 2009
Saldo das férias
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Mais sobre a gripe suína
sexta-feira, 24 de julho de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
A luta continua
sexta-feira, 3 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Poesia incidental
terça-feira, 16 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
Sobre meu aniversário
Adeus
Móveis Coloniais de Acaju
Quando eu vivo esse encontro,Eu digo adeus
Refaço os meus planos
Pra rimar com os seus
Abandono o que é pronto
E digo adeus
Eu trago os meus sonhos
Pra somar aos seus
E toda vez que vier
Felicidade vai trazer
A cada vez que quiser
Basta a gente querer
Ser desta vez a melhor
E toda vez que vier
Felicidade a mais
A cada vez que quiser
Basta a gente dizer
Só uma vez
Uma só voz
Muita coisa passou desde o último, coisas boas e ruins, mas agradeço a Deus por tudo: pelos amigos, pelas conquistas e principalmente por tê-lo ao meu lado.
sábado, 23 de maio de 2009
Sono da razão
"Razão e imaginação deveriam estar sempre unidas para que ambas não se deixassem levar pelos exageros racionalistas, por um lado, e sensualistas, por outro. Seja em arte, seja nas decisões prática, a racionalidade pura não poderar ir muito longe, sem a sensibilidade que por sua vez pode levar a desastres, enquanto a razão sonha."
texto retirado daqui
sábado, 16 de maio de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
Encontre o absurdo e ganhe uma paçoca!
Retirado de "Os problemas da estética" de Luigi Pareyson pág 59. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001
quinta-feira, 23 de abril de 2009
"O sertão é o universo*"
O que sabemos e somos é tão vasto quanto nossa dimensão de ser, quanto mais se tem consciência do viver mais pleno ele se torna, em contraponto o que o realmente sabemos sobre nós e sobre o mundo?
A grandeza do mundo é infinita embora o tamanho deste seja limitado, explico, o mundo é intelígivel ao homem em sua plenitude, uma vez que não se pode sentir, respirar e entender o mundo em sua "inteireza", este nunca poderá ser representado; ainda mais pelo pobre espírito humano que nunca deixa de enviesar os olhos pelo pensamento.
Alias a grandeza do pensamento humano é comparável a do universo. Tudo que pensamos em apenas um dia, se fosse quantificado, representado ou escrito, chegaria quase ao infinito. Se nem ao menos consegue-se assimilar o sentido e o pensado criados por nós mesmos em um dia, o mundo será um eterno enigma pois nunca o compreenderemos por completo.
Por mais que conheçamos nosso sertão ele sempre será infinito e novo a cada olhar e por isso nunca algo maior que o observador, pois ele sempre o renova com pensamentos e sentimentos novos em relação ao redor, daí a representação do mundo pelo homem ser ele mesmo.
* Frase de João Guimarães Rosa.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Diálogo...
- Está achando que é só encaixar, tem que ter química!"
Contextualizando: Tentava eu, carregar o telefone com o carregador de outro aparelho da mesma marca.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Sobre a páscoa
Outra coisa que me intriga é a "malhação" a Judas (mais comum no interior), pois se ele sentiu-se culpado a ponto de suicidar-se e por conta disso já está no inferno, além de ser a figura bíblica mais odiada não precisava ser personificado em boneco para apanhar ainda mais e ser queimado.
Além de tudo a Páscoa é um feriado sincero, pois todo mundo lembra de comer peixe mas não pará para agradecer a resureição, não tem aquelas melodidades próprias do natal. Na Páscoa todos se mostram, somos egoístas mesmo: Escondemos os ovos para não dividir, não se está nem aí com a sexta-feira santa, só é importante por que é feriado.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Pobre não tem sorte
Pobre só ganha dor, dívida e apelido!
Frase cunhada por ele. Pois eu viajei de "graça" e a virose veio de brinde.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Sala São Paulo
O lugar é muito interessante, pois a sala foi construída onde antes era o jardim interno da estação Júlio Prestes ou Estação da Luz o que foi bastante complexo uma vez que o prédio da estação é tombado e possui grande ruído a sua volta por ser uma estação e estar na região central da cidade.
A sala é dotada de sistemas moderníssimos de estrutura e mobiliário para dar melhor acústica durante ensaios e apresentações e além de tudo muito bonita. Porém a diferença entre dentro e fora do prédio é gritante, a madeira de lei das portas separa dois mundos que não dialogam: a cultura destinada a poucos em geral das classes média e alta e a pobreza da cracolândia onde crianças jogam futebol disputando espaço em meio a vendedores ambulantes e moradores de rua viciados em drogas.
A revitalização do centro que visa expulsar os pobres da região já está sendo feita esperaremos pela terceirização da vida deles também.
Outra tristeza (bem egoista) é que minha máquina fotográfica é muito limitada me deixando fotos boas apenas do exterior onde havia luz natural...
quinta-feira, 26 de março de 2009
Observação infame
Retirado do livro Reflexões sobre a arte de Alfredo Bosi.
Mal educado é quem observa sem saber o que diz, não quem responde!
quarta-feira, 18 de março de 2009
Ante sala do consultório
E não importa a hora ou o dia em que se vá sempre tem uma criança maldita gritando e correndo de um lado para o outro em meio a muitas pessoas doentes e em sua grande maioria idosas; mas o que mais me impressiona não é o pequeno anjo do inferno que corre é a mãe (ou o acompanhante) que vê o infeliz correndo e no máximo fala para ele sentar, o que ele faz durante trinta segundos e recomeça o estardalhaço.
Sempre volto triste do dermatologista.
segunda-feira, 16 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
Uma escritora
Entretanto surpreendi-me muito com essa escritora, pela qual me apaixonei ao ler o conto "O diário da Medeia" que abre o livro "O sudário" (que tem outros contos muito bons como "O fruto do vosso ventre" por exemplo).
Contudo, surpreendi-me ainda mais com a leitura de seu primeiro romance, um enigmático noir extremamente profundo, com reflexões sobre arte e vida sem pedantismos pseudo-intelectuais. Enfim sou uma fonte pouco confiável uma vez que sou fã..rs
"Eu ficava deliciado quando percebia esses pequenos traços fúteis que emolduravam o abismo de sua feminilidade. As meias deslizavam suavemente pelas suas pernas, depois as calcinhas. Lentidão e volúpia. Sem ensaio, sem olhar para mim ou me olhando furtivamente. Uma borboleta se libertando do casulo. Uma mulher, em um quadro do Degas, se despindo para o banho, observada ilicitamente pelo buraco da fechadura.
Bastava-se a si mesma."
Esse trecho é do romance "Fuga em espelhos" , poderia destacar muitos outros mas prefiro deixar a curiosidade fazê-los procurar por Guiomar de Grammont.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Rainy Day, Dream Away
Composição: Jimi Hendrix
Hey man, take a look out the window 'n' see what's
happenin'
Hey man, it's rainin'
It's rainin' outside man
Aw, don't worry 'bout that
Everything's gonna be everything
We'll get into somethin' real nice you know
Sit back and groove on a rainy day
Yeah
Yeah I see what you mean brother, lay back and groove.
Rainy day, dream away
Ah let the sun take a holiday
Flowers bathe an' ah see the children play
Lay back and groove on a rainy day.
Well I can see a bunch of wet creatures, look at them on the
run
The carnival traffic noise it sings the tune splashing up
'n'
Even the ducks can groove rain bathin' in the park side
pool
And I'm leanin' out my window sill diggin' ev'rything
And ah and you too.
Rainy day, rain all day
Ain't no use in gettin' uptight
Just let it groove its own way
Let it drain your worries away yeah
Lay back and groove on a rainy day hey
Lay back and dream on a rainy day
Trilha sonora para um dia de chuva...
sexta-feira, 6 de março de 2009
Relocalizando
Estou feliz com isso apesar de todo o trabalho que vem pela frente.
Essa é minha nova localização na usp, o departamento de arquitetura e urbanismo da EESC.
Em breve terei outro blog para administrar e creio que com isso aqui fique mais movimentado também...
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
The Wall
Ontem assisti novamente o longa "The Wall" e entendi melhor as questões colocadas do que quando o vi pela primeira vez.
O filme nos mostra a história de Pink, astro do rock vivido pelo ator Bob Godof. Na verdade o que vemos é a loucura dele e o que o levou a isso: a perda do pai na segunda guerra mundial, a super proteção da mãe, uma educação extremamente rígida e castradora. Esses fatores levam Pink a um profundo isolamento e depressão.
A depressão o leva a negligenciar a esposa (que acaba por envolver-se com outro homem) , ter surtos de raiva, alucinações e um profundo estado de afasia, após uma tentativa de suicídio Pink se dedica ao papel de ditador e propagandista de uma ideologia muito semelhante a nazi-facista. Quando se dá conta de sua loucura inicia-se em sua mente um julgamento feito pelas figuras significativas de sua vida: a mãe, a morte do pai, o professor e a esposa, que o condenam a voltar a vida comum.
A história escrita e idealizada por Waters, apesar de ser auto-biográfica e inspirada em Syd Barret, é uma vertigem que nos leva a uma grande viagem por dentro de uma mente que poderia ser a de qualquer pessoa.
THE WALL
Dir: Alan Parker
Inglaterra 1982, 95 min
Argumento: Roger Waters
Música: Robert Erzin e Pink Floyd
Produção: Alan Marshall
Desenho de Produção: Brian Morris
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Sobre a amizade...
Sem entrar em clichês de livros de auto-ajuda ou algo que o valha, os amigos realmente são pessoas especiais e é sempre essecial lembrar que somos nós por nos mesmos.
Quero que meus amigos saibam que os amo muito. Independente da vida maluca que temos, com horários e rumos que seguem em sentidos opostos, que sempre serão muito especiais e queridos para mim. Não vou colocar os nomes, mas espero que os envolvidos entendam o recado. Beijo!
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Mudança em flor
Mas por que será que ficamos com um frio da barriga diante das boas mudanças?
Essas são minhas plantinhas que resolveram florir nessa estação...
As mudanças serão boas...rs
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Finalmente...
Finalmente depois da zica que foi 2008 as coisas começam a mudar, sempre digo que anos ímpares são melhores mas enfim!
2008 me ensinou coisas muito importantes:
- Não importa o quanto está tudo zicado, ainda pode piorar;
- Somos responsáveis por nossas vidas. Se está tudo f*****, mesmo que a culpa não seja sua, é você que vai ter de concertar;
- Sempre é preciso ter fé, paciência e coragem (sempre mais do que achavamos que seria necessário) para enfrentar e mudar as coisas;
- E por último mas não menos importante, sempre precisamos de amigos, mesmo que eles não possam ajudar. Eles sempre tem algo a dizer, mesmo que seja para ajudar a praguejar a má sorte;
Obrigada aos meus amigos em especial ao Hais e à San (que estiveram em situações parecidas e até piores que a minha) e principalmente ao André, não teria conseguido chegar a 2009 sem vocês. E se Deus quiser teremos muitas coisas boas a agradecer no fim de 2009 como temos agora.
Beijos a todos e espero contar com vocês esse ano também!
Feliz ano novo!
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
The Corporation
As corporações agem como indivíduos psicopatas, estão em toda parte, manipulam a mente das crianças e isso é apenas parte do que fazem...
Corporação (The Corporation)
Canadá, 2003 - 145 min
Direção: Jennifer Abbott e Mark Achbar
Gênero: Documentário
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
A Marchinha Psicótica de Doctor Soup
Segue agora um mosaico de imagens mil
Chamado "A Marchinha Psicótica de Doctor Soup"
A noiva do arlequim e o malabarista chegaram juntos com a fada e o inspetor nazista
Chacretes e coristas em teatro de revista
Bem-vindos a orgia niilista
Ai que gostoso, que delícia, muito mais paulista
Anunciados o homem-bala e a mulher canhão
A musa do pinóquio era bolchevista
A mais formosa melindrosa pega na suíça
Suíça pra ela era pegar rapaz
E pra provar minha querida, o meu amor tão radical
Eu escrevi essa marchinha para tocar no carnaval
O milênio passaria, e a marchinha seguiria sendo cult, underground...
Mas até 2020 seria revisitada e virar hit nacional...
O timbre do caetano é super bacana
Não pense que eu estou copiando, que eu sou banana
Peguei emprestado pras artes da semana
Abrindo as portas da percepção
Um tal de Aldous Huxley de cara ficou doidão
Tomando toda a solução.
Doidão é apelido para a paranóia
Toda jibóia, toda bóia, toda clarabóia
Querida, que tal baixar o televisor?
Deitado no divã com Woody Allen
Eu tive um sonho com aquele estranho, velho alien
Que era cabeça Bob Dylan, barba Ginsberg, Allen
E pra provar minha querida, o meu amor tão radical
Eu escrevi essa marchinha para tocar no carnaval
O milênio passaria, e a marchinha seguiria sendo cult, underground...
Mas até 2020 seria revisitada e virar hit nacional...
jupter maça - marchinha psicotica de dr stu
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Entretenimento de quinta
Faz dois dias que não se fala em outra notícia, todos os pedidos de justiça feitos pelo exaltado apresentador do programa sobre as crianças atiradas pela janela e adolescentes mortas pelo namorado já foram esquecidos, impressiona como uma desgraça é substituída com muita facilidade.
Mas o diferencial é que eles já sabem quem é o assassino, uma vez que, já falaram com a vítima depois do crime.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Ás seis da tarde
Às seis da tarde
as mulheres choravam
no banheiro.
Não choravam por isso
ou por aquilo
choravam porque o pranto subia
garganta acima
mesmo se os filhos cresciam
com boa saúde
se havia comida no fogo
e se o marido lhes dava
do bom e do melhor
choravam porque no céu
além do basculante
o dia se punha
porque uma ânsia
uma dor
uma gastura
era só o que sobrava
dos seus sonhos.
Agora
às seis da tarde
as mulheres regressam do trabalho
o dia se põe
os filhos crescem
o fogo espera
e elas não podem
não querem
chorar na condução.
É interessante como uma coisa pode permanecer na memória por tanto tempo, mesmo que não tenha sido algo extraordinário. Uma cena, uma música, uma idéia(?) tudo isso pode ficar eternamente no subconsciente. Logo, tomem cuidado com as coisas que leêm(?) por aí, elas podem ficar morando na sua cabeça.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Monty Python's Flying Circus!
O grupo, formado pelos humoristas (da esquerda para a direita, primeiro os a frente) Eric idle, Michael Palin, Terry Jones, Graham Chapman, Jonh Cleese e Terry Gilliam (este último que aparece pouco e assina as animações), foi pioneiro em muitos temas e formatos. Estilo único de fazer humor que é novo, mesmo quarenta anos após a estréia e depois de incansáveis cópias.
Flying Circus, o programa de TV que revelou o sexteto, ficou no ar pela emissora BBC durante cinco anos (1969 a 1974). Formado por uma compilação de sketchs e animações o programa apresenta muita versatilidade, com piadas inteligentes e provocadoras que tratam desde política até sátiras à personagens históricas.
Muitos dos sketchs do grupo são de difícil "digestão", pois exigem do expectador muitos conhecimentos nas mais diversas áreas e bom raciocínio, isso faz com que o programa prolongue-se além dos créditos finais. Muitos deles ficaram imortalizados por serem extremamente inusitádos como "A piada mais engraçada do mundo", "SPAM", "Passeio ciclístico", "O papagaio Morto" e (na minha opinião) um dos melhores "A inquisição espanhola".
O dinamismo da trupi saiu da TV e começou a encher as telonas ainda na década de 1970. São responsáveis por três longas-metragens: "Em busca do cálice sagrado" de 1975, "A vida de Brian" em 1979 e "O sentido da vida" de 1983, além de um especial produzido nos EUA em 1982 "Ao vivo no Hollywood Bowl" (mas os filmes merecem comentários a parte, em outra oportunidade).
Embora tenham começado a separar-se no fim da terceira temporada de Flying Circus (a quarta temporada não conta com a presença de Cleese), continuaram com uma amizade próxima e reuniram-se para programas ao vivo e especiais do grupo, além dos filmes. A morte prematura de Graham Chapman em 1989 colocou fim definitivo aos Pythons.
Fiquei fã desde que assisti a "Em busca do cálice sagrado". Para quem não conhece ou só ouviu falar é uma excelente pedida para as férias, lembrem-se sempre: Nobody expects the spanish inquisition!